Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2017

Comprei um CD sem CD

Primeira vez que uso este blog para contar um episódio pelo qual passei. E não é que ontem fui à FNAC no norteshopping, andei pela zona dos CDs a investigar promoções, comprei 2 (vejam um dos meus ultimos posts, comprem CDs!), chego ao carro, lembro-me de já colocar um a tocar e... não tinha CD lá dentro?! Pacífico como sou, a primeira coisa que me passou foi "bem, parece que afinal deve apenas ter um código para fazer o download na net". Abri o livrete (ou lá como se chama), investiguei e... sem código. Sem CD e sem código. Por esta altura começo a pensar na remota hipótese de ter encontrado um álbum sem CD. Na loja havia 2 ou 3 e fui logo escolher um kinder surpresa sem brinde. E sem chocolate. Apenas o alumínio/invólucro. Por esta altura começo a panicar um bocado. Pego no álbum, no talão e siga para a FNAC outra vez. Fui ao balcão de apoio ao cliente, esperei pela minha vez e explico a minha situação. A funcionária que me atendeu (bastante gira por acaso), f

"Dia 2"

"Dia dois De volta me encontro. Já não vou repetir a pergunta, Mas vou cair noutra: Sobre que é que vou escrever? Se ontem me perguntei porquê Já é uma evolução hoje perguntar o quê. Assuntos muito íntimos, Introspetivos ou pessoais, não. Mas também se ninguém ler isto Porquê recusar então? Mas vou ceder à timidez. Pelo menos por agora. Um dia chegará a sua vez Um dia chegará a sua hora. Vou-me limitar então A escrever algo banal. O que estiver mais à mão Pode ser um bom ponto inicial. Se forçar sairá mal Não será natural. Escrever por necessidade Deve dar muito trabalho. Mesmo escrevendo com naturalidade Ainda me baralho… Ok, talvez naturalidade não seja a palavra certa Senão escrevia muito mais, de certeza. Talvez tranquilidade seja uma palavra mais correta Mas sempre evitando cair na moleza. E pronto, não escrevo mais nada, Já tenho mais algo meu para ler. Disse que não ia escrever sobre nada, Não

"Porquê escrever?"

Porquê escrever? "Porquê escrever Se a palavra me falha. Porquê tentar dar forma Ao que eu quero dizer Segundo as letras se elas me fazem calar. E eu a olhar. Os minutos a passar A mente a bloquear Mas no entanto Na eminência de desistir A palavra que buscou tanto Lá volta a surgir. E olho para trás e penso Que raios escrevi eu? Reparo como fico tenso Há orgulho em isto ser meu? Sim, é meu. Também que tinha eu a ganhar Se nas palavras de outros Fosse pegar, Se eu não quero ninguém A olhar Para aquilo que fiz. E porque escrevo eu? (de volta à questão inicial). Tanto digo que me custa Mas depois até é natural. Palavra… puxa palavra. A frase é feita, Adequada está. Escrevo um pouco aos solavancos, E por vezes isso dá. Mas já fiz isto tantas vezes.... Começar um Devia trazer a responsabilidade De fazer outro. Mas nenhum, Nenhum faz disso verdade. Vou ver se o encontro." M Torre

Bati-te no Urban

Imagem
Para começar deixo já a minha opinião sobre isto tudo. As agressões são de um nível injustificável e de uma estupidez difícil de entender, como é normal para quase tudo o que envolve estupidez. A mim custa-me um pouco entender o que raio fez os seguranças baterem no rapaz daquela forma. Não o fizeram como seguranças mas sim como cidadãos, porque um verdadeiro segurança tinha-o afastado do recinto caso este tivesse provocado problemas/desacatos e acabava aí a história. Ser segurança não é fácil. Trabalhar onde os outros se divertem nunca o é. Ter de aturar bêbedos e drogados quase todas as noites, se não todas as horas. Há pessoas que não se sabem comportar nem controlar e depois é o que é. Quem limpa isso? Os seguranças. E cá em Portugal até tenho ideia de que são relativamente bem tratados. Ainda esta semana vi um vídeo de uma americana que, embriagada, estava a ser arrastada por 4 seguranças (ou mais), entregou umas latadas num dos seguranças, ao que este respondeu com um val

Pequenos gestos que ajudam no século XXI

Imagem
Comprar CDs em vez de "sacar" É um assunto sobre o qual já matutei imensas vezes nos últimos anos. A minha opinião baseia-se nas palavras de Pedro Abrunhosa no programa "5 para a meia noite" há 7 anos atrás! ( ver aqui ). A internet permite-nos ouvir uma variedade incrível de músicas como nunca antes foi possível. Até é benéfico para os artistas na medida em que garante um potencial de divulgação fantástico. Longe vão os tempos em que para ouvirmos música em casa ou tinhamos o rádio ou de comprar obrigatoriamente o CD. Eu ainda cheguei a gravar em cassetes as músicas que passavam no rádio (invariavelmente sem uns 2/3 segundos iniciais, durante os quais corria até ao rádio/gravador para colocar a cassete e carregar no REC). Hoje em dia temos plataformas como Spotify, Soundcloud, bandcamp, deezer,... e ainda o youtube, que tem um papel importante mesmo sendo um site especializado para vídeos.  Temos programas para fazer download .mp3 ou .wma diretamente d

A máquina cidadã

Imagem
Criei este blog para colecionar e organizar os meus próprios devaneios, as ideias que me apetecem escrever e expor uma e outra vez como discutir os ponto essenciais do que nos faz ser humanos. Calha hoje surgir no meu feed no facebook uma  noticia que levanta questões desse mesmo género. Na Arábia Saudita um robô teve o previlégio de ser premiado com cidadania. Logo num país onde as mulheres andam de corpo e cara tapada, que regras tradicionais irão expor este robô/pessoa? Aparentemente já tem mais privilégios do que as mulheres sauditas . Acredito que vivemos num mundo com pouco interesse quando certas notícias vão aparecendo, como a alemanha criar um 3º sexo (ou a opção de apenas mais tarde decidir, não me lembro bem), pessoas que casam com comida ou objetos do dia a dia, casais que adoptam vegetais (sim, aconteceu). O que se passou com a vontade de existir e ser comparativamente à vontade de estar corretamente catalogado e caracterizado? O que faz uma pessoa querer-se unir